quarta-feira, 18 de março de 2009

Não sei com que frequência e com que propósito específico usarei este blog. Só sei (que nada sei ¬¬) que tive vontade de compartilhar uma produção e assim farei com quaisquer outras que surgirem. Sejam textos, 'insights', "poemas" de minha autoria ou de outros, mas cujos teores eu tenha vontade de expor ao mundo (ó hahaha).
aaaam, é isso aí.

Bem, apesar dos estresses, do calor, das inúmeras bolhas nos pés, da profunda frustração com a falta de resultados e da imensa identificação com a Bridget Jones, me senti numa aventura nessa minha primeira reportagem “oficial” (que nem sei se será publicada). Resolvi escrever umas pequenas dicas fruto da minha experiência. Espero que entendam as ironias e muitas coisas talvez não façam um sentido muito claro porque são muito pessoais.
(: haha

6 dicas de como uma boa repórter (não) deve agir:

1. Saiba reconhecer as pessoas (fontes) com quem você precisa falar. Quando você chegar ao local, se dará conta de que saber o nome delas não é o bastante. Talvez as pessoas não utilizem crachás de identificação e, mesmo se o fizerem, não é fácil, nem legal, ficar procurando-as por meio deles.
2. Conheça bem o caminho do local visitado ou da entrevista. Olhe o mapa com carinho. Não pense, por exemplo, que só por que duas ruas são transversais, elas necessariamente, se interceptam.
3. Não more na região metropolitana. Se morar, tenha carro e saiba dirigir (não reprove no psicotécnico).
4. Se for andar percursos consideráveis (em cidades com boas calçadas, como Curitiba) use calçados adequados. Nada de sapatilhas que saiam do seu pé e cujos saltos fiquem presos entre os paralelepípedos das calçadas. Se for inevitável o uso das mesmas, muito cuidado para não perdê-las e não cair no meio da rua, sendo assim atropelado.
5. Tenha coordenação motora e o mínimo de habilidades manuais para conseguir segurar a caneta, o bloquinho, a pauta, outras folhas, a câmera....
6. Aja discretamente e racionalmente (e não como o Mister Bean), principalmente se sua cara fizer com que médicos, autoridades e pesquisadores pensem: “da onde surgiu esse pirralho/a?”

Espero ajudar alguém, um dia, já que professores raramente se dispõem a dar dicas sobre o trabalho na prática.

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