domingo, 29 de março de 2009

queria muito escrever!
mas 'tô sem tempo de respirar, sério meeesmo.
vários assuntos surgiram e um deles valia a pena mesmo (e logo nem estará mais fresco na memória). então não vou deixar a oportunidade de, pelo menos, divulgar um assunto bacana.
Houve um bate-papo no Campus com os jornalistas Gladmir Nascimento (ex-bandnews) e Rafael Deda (repórter do caderno Vida e Cidadania da Gazeta do Povo).
um e-mail que nos foi enviado:

"Curitiba tem um histórico bem cheio de demissões e perseguição a jornalistas por pressão política. O Gladmir foi demitido da bandnews em janeiro após ter criticado a aprovação da aposentadoria especial para deputados no valor de R$10,2 mil (na época ele disse que o deputados surpreendem o povo como ladrões de galinha). Agora em março outras três jornalistas foram demitidos da rádio: Denise Mello, Patrícia Thomaz e Dayane Figueiró -- segundo dizem depois que o secretário de Comunicação de Requião, Benedito Pires, visitou os dirigentes da emissora.

Em outubro de 2008, a repórter Bruna Walter e o editor Oscar Rocher da Gazeta do Povo também foram ameaçados de demissão após uma reportagem sobre financiamento de campanha que citava o candidato a reeleição Beto Richa."

e... além das piadinhas clássicas sobre nossa futura condição de pobreza, como jornalistas e a reiteração (sempre importante) de que a profissão é pra quem tem tesão, lembraram-nos sobre a luta constante pela liberdade! Há que se ter independência e a liberdade nunca é concedida de de graça. Conversaram sobre temas importantes e atuais do jornalismo, sobre a nova postura da Gazeta do Povo, o potencial imensurável da internet e sobre uma postura que se faz necessária quando se deseja prestando um serviço à sociedade por meio do jornalismo.
Gladimir está agora em um rádio coorporativo e como disse ele, com um "jeito mais modesto e maduro de fazer jornalismo."

http://jornalismofm.com.br/

e uma notícia que achei, particularmente, no 'contexto' tb.
http://jornalismofm.com.br/2009/03/apela-resgata-democracia-participativa/

"talvez seja hora de nos emanciparmos do desencanto."

essa falta de perspectivas e esperanças pós-moderna, às vezes, cansa.

quarta-feira, 18 de março de 2009

Não sei com que frequência e com que propósito específico usarei este blog. Só sei (que nada sei ¬¬) que tive vontade de compartilhar uma produção e assim farei com quaisquer outras que surgirem. Sejam textos, 'insights', "poemas" de minha autoria ou de outros, mas cujos teores eu tenha vontade de expor ao mundo (ó hahaha).
aaaam, é isso aí.

Bem, apesar dos estresses, do calor, das inúmeras bolhas nos pés, da profunda frustração com a falta de resultados e da imensa identificação com a Bridget Jones, me senti numa aventura nessa minha primeira reportagem “oficial” (que nem sei se será publicada). Resolvi escrever umas pequenas dicas fruto da minha experiência. Espero que entendam as ironias e muitas coisas talvez não façam um sentido muito claro porque são muito pessoais.
(: haha

6 dicas de como uma boa repórter (não) deve agir:

1. Saiba reconhecer as pessoas (fontes) com quem você precisa falar. Quando você chegar ao local, se dará conta de que saber o nome delas não é o bastante. Talvez as pessoas não utilizem crachás de identificação e, mesmo se o fizerem, não é fácil, nem legal, ficar procurando-as por meio deles.
2. Conheça bem o caminho do local visitado ou da entrevista. Olhe o mapa com carinho. Não pense, por exemplo, que só por que duas ruas são transversais, elas necessariamente, se interceptam.
3. Não more na região metropolitana. Se morar, tenha carro e saiba dirigir (não reprove no psicotécnico).
4. Se for andar percursos consideráveis (em cidades com boas calçadas, como Curitiba) use calçados adequados. Nada de sapatilhas que saiam do seu pé e cujos saltos fiquem presos entre os paralelepípedos das calçadas. Se for inevitável o uso das mesmas, muito cuidado para não perdê-las e não cair no meio da rua, sendo assim atropelado.
5. Tenha coordenação motora e o mínimo de habilidades manuais para conseguir segurar a caneta, o bloquinho, a pauta, outras folhas, a câmera....
6. Aja discretamente e racionalmente (e não como o Mister Bean), principalmente se sua cara fizer com que médicos, autoridades e pesquisadores pensem: “da onde surgiu esse pirralho/a?”

Espero ajudar alguém, um dia, já que professores raramente se dispõem a dar dicas sobre o trabalho na prática.