deveria ter contado quantas vezes nos últimos meses a frase: "conhece-te a ti mesmo" surgiu.
desde textos do Rousseau na matéria de filosofia da faculdade (mas a frase é do Sócrates), passando por livros comprados a 1 real na praia, textos esotéricos, textos acadêmicos, acho que até filmes e entrevistas com... arquitetos?
é, a sincronicidade é uma coisa bonita. mas 'tá difícil, senhora sincronicidade. é muito difícil conhecer-se a si mesmo. mas a tal da sombra é uma boa saída mesmo. enxergo, pelo menos nos outros, tudo o que eles abominam e criticam, tudo que fazem com grande fervor, como está ali tão latente, como é tudo que são em um lado obscuro e censurado.
estava lá fora, observando meus gatos e pensei: "imagine se eu levantasse minha perna assim e lambesse minha bunda." (não que eu achasse interessante, só me transportei pra aquela realidade. alteridade, saca? mesmo que animal).hahahaha éca? literatura é literatura. arte é alienante e utópica, te faz criar o mundo que poder ser o devir. e tem gente que ainda duvida da importância do contexto.
e eu sou dadá. ou surrealista. seilá, conceitos são tão incertos e eu não me preocupei com delimitações rígidas, pelo menos aqui não sofrerei represálias por informações incertas. posso falar o que quiser. a menos que a lei de controle da Internet do Eduardo Azeredo seja aprovada.
domingo, 26 de abril de 2009
terça-feira, 21 de abril de 2009
eu devia usar meu twitter, porque eu geralmente tenho vontade de escrever coisas pequenas e fragmen
tadas. talvez seja o meu mundo, né... (puts, até eu já me enchi do meu lado nietszche. já fez o teste do Jüng, por sinal?)
tadas. talvez seja o meu mundo, né... (puts, até eu já me enchi do meu lado nietszche. já fez o teste do Jüng, por sinal?)tentando voltar ao que eu ía dizer... então, eu tenho sonhado com gatos, muitas vezes. esses dias, em que uma baita crise de enxaqueca me acometia, sonhei com uma casa estranha, com muitos móveis de madeira e sem pessoas. em cada cômodo, três gatos surgiam de dentro dos móveis.
aí fui ler sobre... gatos atacando pessoas (ou coisas do gênero) denotam traição: "seus segredos serão revelados".
medo, mas seilá, acho que não tenho nenhum grande segredo a ser revelado.
ou pelo menos nenhum que ao ser revelado me causa constrangimento ou me prejudique. poderia ser até algo bom, já que eu não tenho coragem de falar certas coisas.
a falência da razão;
ainda vou escrever um livro: "eu, pós-moderna."
iniciando....
"Tenho ânsia de escrever sobre o mundo que se desmancha ao meu redor. Sobre a velocidade nauseante, a obsolescência, a falta de alicerces e de identidade. Contudo, não tenho tempo." hihi
iniciando....
"Tenho ânsia de escrever sobre o mundo que se desmancha ao meu redor. Sobre a velocidade nauseante, a obsolescência, a falta de alicerces e de identidade. Contudo, não tenho tempo." hihi
sábado, 11 de abril de 2009
pequenas epifanias
E fazer com que esses dias se tornem lembranças enuviadas, cada profundeza minha desperdiçada. Eu mergulhava aonde nem sabia que podia, pra te trazer um pedaço de carne fresca. Eu revirava o irrevirável. Vivi em outra dimensão. Pensei que as coisas poderiam ser diferentes. Fui parte da minha sombra. Queria incorporar suas metáforas à vida. Ver o mundo sem contornos, duvidar da realidade para prosseguir. Perder-me em questionamentos, pensar que a tal da consciência, - fosse a minha, a de Deus, a não local que transcendia tempo e espaço - pudesse criar novos delírios. Que eu podia cantar utopias com cores de um arco-íris do fundo do mar. Chorava de emoção quando o universo mandava mensagens. Eram bichos e estrelas, raios de luar e coincidências que não acabavam. Chorava por meu peito querer explodir e eu parecia que sufocava naquela vontade de buscar o vazio que completasse tudo. Não era possível. Eu sempre escorregava para o passado ou o futuro. Buscar o presente era buscar o nada e buscar o nada não criava sentido. Eu buscava sentidos. Funções. Significados. Sem nada estabelecido, fica tudo mais difícil. Caminha-se no nada, no oco criativo. Se não se é forte, logo se volta à superfície ou desce-se ao chão. Agarro-me à rotina, aos deveres e obrigações. Perdi o fôlego que se necessita pra se olhar a fundo. Até meus sonhos parecem inautênticos: são recortes de memórias, nada novo trazido do inconsciente. Ainda relaciono física quântica e religiões orientais a conceitos nas aulas de “teoria crítica”. Relaciono tao à dialética. Infrutífero. Se pudesse, com essa nova tecnologia, apagava suas memórias. Das minhas, eu tenho certo controle. Não queria ser um colo quente, não queria ser mais que uma dura rua anônima.
Desperdicei com esse fluxo de consciência mal escrito conteúdo que talvez rendesse um livro. Bem, escrevi. Não me pergunte.
Desperdicei com esse fluxo de consciência mal escrito conteúdo que talvez rendesse um livro. Bem, escrevi. Não me pergunte.
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